2015 TERMINA COM EL NIÑO, MAS 2016 PODE TERMINAR COM LA NIÑA
Modelos estão projetando troca de fenômenos ainda esse ano.
Por: Vinícius Emmanuelli, Moderador do MeteoRS Meteorologia.
O ano de 2015 foi marcado pelo El Niño, junto com ele é claro, as chuvas em excesso no Sul do Brasil, o calor no Sudeste, e a Seca no Nordeste junto com a redução das chuvas no Norte do Brasil.
Os modelos vêm acertando como a atmosfera irá se comportar no Sul. Neste Verão, a projeção é de chuvas acima do normal em todo o Estado do RS, e temperaturas abaixo da média na Fronteira com o Uruguai, e um pouco acima da média na Faixa Norte Gaúcha.
Por: Vinícius Emmanuelli, Moderador do MeteoRS Meteorologia.
Imagem ilustrativa mostrando a temperatura do Pacífico Equatorial com El Niño (esquerda), e La Niña (direita). |
O ano de 2015 foi marcado pelo El Niño, junto com ele é claro, as chuvas em excesso no Sul do Brasil, o calor no Sudeste, e a Seca no Nordeste junto com a redução das chuvas no Norte do Brasil.
Os modelos vêm acertando como a atmosfera irá se comportar no Sul. Neste Verão, a projeção é de chuvas acima do normal em todo o Estado do RS, e temperaturas abaixo da média na Fronteira com o Uruguai, e um pouco acima da média na Faixa Norte Gaúcha.
Mas a partir do meio do ano, vamos ter a inversão do padrão atual de aquecimento do Oceano Pacífico Equatorial. Os prognósticos vêm mostrando a diminuição da força do El Niño (aquecimento das águas do Pacífico Equatorial), e colocando então ali pelo mês de maio, um padrão de neutralidade, nem aquecimento nem resfriamento do Pacífico. Assim, podemos esperar que os padrões climatológicos de chuvas e temperaturas voltem a se normalizar depois do verão.
Os modelos acima do International Research Institute for Climate and Society, mostrando que a partir do mês de maio o El Niño se encerra, voltando ao padrão de neutralidade. Mas seguindo o andar da carruagem, se o resfriamento continuar, no final de 2016, podemos ter a presença do então La Niña, o oposto do El Niño. A La Niña resfria as águas do Pacífico Equatorial. Essa mudança de fenômenos está prevista para ocorrer durante o inverno, que tem por consequência à diminuição das chuvas no Sul do Brasil, com frio mais rígido e prolongado.
Observando de um ano para o outro, será uma mudança significativa. Enquanto o Sul mergulhou definitivamente com tanta chuva da metade até o final de 2015, final de 2016 a tendência é de uma diminuição da precipitação nestas mesmas áreas.
Os modelos acima do International Research Institute for Climate and Society, mostrando que a partir do mês de maio o El Niño se encerra, voltando ao padrão de neutralidade. Mas seguindo o andar da carruagem, se o resfriamento continuar, no final de 2016, podemos ter a presença do então La Niña, o oposto do El Niño. A La Niña resfria as águas do Pacífico Equatorial. Essa mudança de fenômenos está prevista para ocorrer durante o inverno, que tem por consequência à diminuição das chuvas no Sul do Brasil, com frio mais rígido e prolongado.
Observando de um ano para o outro, será uma mudança significativa. Enquanto o Sul mergulhou definitivamente com tanta chuva da metade até o final de 2015, final de 2016 a tendência é de uma diminuição da precipitação nestas mesmas áreas.
A La Niña no Inverno (pouco provável que apareça esse ano, apenas depois), costuma deixar a Região Sul com chuva abaixo do padrão climatológico, e frio mais forte, estendendo-se com mais frequência a Região Centro-Oeste, Sudeste e até a Região Norte, provocando o fenômenos conhecido como "friagem". No verão, a La Niña deixa o Sul e Sudeste mais ameno, devido as constantes Altas do Atlântico Sul, em consequência, menos chuva também, e na Região Nordeste acontece o contrário, tem o aumento significativo de chuvas do padrão climatológico, pois os ventos de Leste, a famosa "Ondas de Leste", traz umidade do oceano para a Costa. A ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) ajuda nesses ventos marítimos no Nordeste por causa de seus ventos anti-horários.
Análise não profissional.
Análise não profissional.
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